24 julho, 2009

Prioridades

No mínimo curioso o facto da imprensa nacional ter dado mais relevo ao "funeral Santiago" do que à CEC 2012. Guimarães parece só ter interesse enquanto alvo de chacota.

Continuamos - e continuaremos - a ser filhos de um deus menor.

16 julho, 2009

Ainda sobre Guimarães 2012

Apraz-me realçar que, finalmente, foi possível realizar, em Portugal - e em Guimarães - uma cerimónia de abertura sem recorrer ao fogo de artifício.

Imperou o bom gosto sobre a ostentação saloia, portanto. Mais um sinal positivo.

15 julho, 2009

10000 Anos Depois Entre Vénus e Marte



Só agora ouvi, finalmente, este longínquo trabalho de José Cid (remonta a 1978), perdido algures no tempo (e no espaço?). E tenho a dizer que é surpreendentemente bom.

O facto de ser um trabalho praticamente desconhecido enceta alguma reflexão sobre o assunto. É que não é apenas o Portugal atrasado da década de 70 que não consegue absorver este disco. Verdade seja dita, o Portugal de 2009 ainda não possui capacidades para tal. Este não é - nem nunca foi - um país para artistas.

Questiono-me se a CEC 2012 vai conseguir mudar alguma coisa. Eu cá acho que não. Ainda assim, Guimarães 2012 arrancou ontem no CCVF, em substância, e no Largo da Oliveira, na forma. Ambos os momentos deixaram indicações positivas. Restará passar, então, à acção.

09 julho, 2009

Coisas que eu gosto imenso em Guimarães II

Mesmo correndo o risco de "aparecer com um olho negro um dia destes", não posso deixar de ressalvar que esta campanha não é apenas de mau gosto; é parola, é provinciana, é embaraçosa - epítetos que, por exemplo, também serviriam para qualificar a revista Bigger. O que de resto só demonstra que o Grupo Santiago está, pelo menos, a ser coerente.

Nem toda a publicidade é boa publicidade. Sobretudo no longo prazo.

02 julho, 2009

Coisas que eu gosto imenso em Guimarães I

A banda sonora das peças da GuimarãesTV. Porque alguém terá achado que aquelas reportagens ainda não eram suficientemente aborrecidas, e decidiu juntar-lhes uma musiquinha de elevador de alto gabarito.

O resultado é um inestimável cocktail de tédio, a desafiar a mais persistente das insónias.