28 janeiro, 2009

"José" Goebbels



A cache do Google não deixa margem para dúvidas. O Governo de José Sócrates mentiu.

O relatório não era da OCDE mas foi vendido como tal. Uma fraude, uma burla, portanto.

25 janeiro, 2009

Desafios blogosféricos

Só hoje me lembrei de aceder ao desafio ridículo e inócuo desse timoneiro sem rumo.

Basicamente consiste em escolher a 4ª fotografia, da 4ª pasta de fotos, alojada no nosso computador. E, posteriormente, proceder à explicação da mesma.



Não há muito a dizer sobre a foto. Lembro-me que foi tirada algures em Vila do Conde/Póvoa de Varzim. As propriedades da foto dizem-me que é de 20 de Abril de 2008. Sei que estava com o Pesta e com o Pires - quando este ainda não tinha passado para o lado negro da força.

Estava, como é bem visível, um dia francamente horrível, e foi certamente uma péssima ideia termos decidido ir passear à beira-mar nesse dia. Não sei quem teve a ideia, mas vou atribuir as culpas ao Pires. Porque ele merece.

24 janeiro, 2009

Não. Não é photoshop



Já me tinha chegado aos ouvidos, mas só agora vi in loco.

Desde desastre publicitário até piada de mau gosto, passando também por uma certa honestidade e acabando na ironia, este cartaz e este slogan são verdadeiramente surreais.

Não encontro uma explicação plausível para que estes cartazes estejam espalhados pela cidade de Braga. É que isto ainda por cima tem duas etapas: primeiro, alguém teve que criar esta barbaridade. Segundo, alguém - suponho que a autarquia socialista - teve que aceitar a ideia. No meio disto tudo, nenhuma das partes parece ter tido um mínimo de senso.

O resultado é verdadeiramente épico.

21 janeiro, 2009

The Obama Show

A cerimónia de posse de Obama deixou-me verdadeiramente atónito. Depois de meses de política espectáculo e de mega comícios hollywoodescos, pensei que já se tinha atingido o auge. Mas não. Esta tomada de posse foi a maior orquestração de banalidades e lugares-comuns a que já assisti em política.

Uma parada de músicos, actores e demais celebridades passaram pelo palco para debitar palavras ocas lidas no teleponto. As crianças a cantar, a mudança, a esperança, o futuro. Imagens a apelar à emoção, música a apelar à alma, e sempre a confiança - inabalável - de que Deus abençoará a América.

Não há paciência. É certo que estamos na América e que por lá as coisas funcionam assim. Mas é também o dia 1 de Obama e a sua primeira oportunidade de começar a fazer as coisas de modo diferente. Nomeadamente começar a ocupar as suas funções discretamente, iniciar a leitura dos relatórios, e preparar as soluções para o futuro - até porque os tempos que se avizinham são tudo menos fáceis e pedem tudo menos celebração.

20 janeiro, 2009

Munich

Procura-se indivíduo da zona de Guimarães que teve a audácia de adquirir o único par das Munich Goal 421 que estavam à venda na cidade.

Eram minhas. E serão minhas. Fica o aviso.




18 janeiro, 2009

Normal

Com um pouco de sorte à mistura, lá se repôs a normalidade. Os quatro maiores clubes Portugueses são os semi-finalistas da Taça da Liga.

É uma pequena ajuda para uma competição que necessita de muitos, muitos ajustes, se quiser sobreviver.

12 janeiro, 2009

O melhor de 2008

Fi-lo o ano passado, e quase que me ia esquecendo de o fazer este ano. Os melhores álbuns de 2008 - falando apenas de gosto, e não de qualidade:

Menções honrosas:

Red Album, dos Weezer. Depois de uma travessia pelo deserto, com um álbum desinspirado pelo meio, voltou ao seu registo mais habitual com um trabalho muito interessante e bastante inovador.

Third, dos Portishead. Custou a entrar, é um álbum difícil, e foge bastante do trip hop que conhecíamos do Dummy. Mas quando devidamente apreciado, é capaz de evidenciar momentos simplesmente arrebatadores.

Only By The Night, dos Kings Of Leon. Não está à altura do que esperava deles, mas são uma das minhas bandas favoritas e não consigo deixar de apreciar tudo o que fazem. A nível de qualidade até é bem capaz de ser o melhor trabalho deles. O som está mais maduro, mais equilibrado, mais completo. A banda está a tornar-se mais competente e talentosa, e isso é visível. Mas falta-lhe a alma, o arrojo, a irreverência do Because Of The Times.

O álbum do ano?

Quer seja pela análise objectiva (qualidade), quer seja pela subjectiva (gosto), o melhor álbum que ouvi este ano chama-se The Bedlam In Goliath, dos The Mars Volta. Está muito perto do melhor que já fizeram. É frenético, confuso, poderoso e, em última instância, verdadeiramente genial.

11 janeiro, 2009

Neve - agora mais a sério

Ainda sobre a neve, não deixa de ser curioso que, em Portugal, bastou aparecer um pequeno nevão que tudo parasse. Fecham-se escolas, bloqueiam-se estradas. A meteorologia e os alertas laranjas só parecem servir para fazer uma boa notícia de abertura nos telejornais. Ninguém se preocupou em antecipar a situação, como se fez aqui ao lado, em Espanha. E como a quase totalidade da Europa Central e do Norte faz.

Espalhar sal na estrada antes da neve cair parece ser um raciocínio demasiado complicado para os pequenos cérebros dos senhores da Brisa, da Aenor e Estradas de Portugal.

Quanto a apurar responsabilidades...é para esquecer. Importante é entrevistar a populaça na rua a dizer que estão maravilhados com a neve. Porque de resto é perfeitamente normal que um nevão com alguns centímetros de altura pare o país.

09 janeiro, 2009

Neve?

Hoje nevou em Guimarães. Como nunca ninguém tinha visto. E eu estava em Braga. E não vi nada.

E assim se perde uma oportunidade única na vida. Raisparta.

02 janeiro, 2009

World Trade Center


Pegar num realizador talentoso como Oliver Stone, juntar-lhe um orçamento milionário e escolher uma temática cheia de potencial parece uma receita eficaz para se fazer um grande filme. Puro erro. Ontem tive oportunidade de assistir finalmente ao World Trade Center e fiquei extremamente desapontado. O filme é mau. É básico, vulgar, cheio de clichés. Usa os atentados de 11 de Setembro como mero pano de fundo mas na verdade é uma história tão simples como qualquer outra. A esmagadora maioria dos diálogos funcionariam de igual modo se estivessemos a falar de, por exemplo, dois quaisquer mineiros soterrados numa qualquer mina.

E o pior é que este filme fecha portas. Tão cedo não se fará outro filme sobre o mesmo tema. E o 11 de Setembro tem um potencial enorme a nível da exploração de sentimentos e do impacto brutal das acções. Aliás, os primeiros minutos do filme parecem conseguir explorar bem a situação, sobretudo as cenas no átrio do WTC - a queda da torre é, para mim, a melhor cena do filme. Depois perde-se em banalidades, num diálogo básico e aborrecido, no melodrama familiar.

De 1 a 10, dou-lhe um 3.